Impulsionar as competências digitais de pessoas em situação de desemprego e subemprego, encontrar mais talento para as mais diversas áreas tecnológicas e assegurar a contratação de um mínimo de 80% dos formandos são as ambições desta nova fase de candidaturas ao programa UPskill – Digital Skills & Jobs. Para quem aguardava a 3.ª edição do programa, as boas notícias chegaram: as candidaturas arrancam esta quarta-feira, 16 de novembro de 2022.
O Programa UPskill proporciona todas as ferramentas e a oportunidade de desenvolver a atividade profissional numa área tecnológica de grande procura do mercado. Permite o acesso a ações de formação (em regra, 6 meses), ministradas numa das instituições de ensino superior aderentes, seguida de uma formação em contexto de trabalho numa das empresas que pretende contratar profissionais na área das tecnologias de informação e Comunicação.
Os requisitos de acesso dos candidatos passam por ter o 12º ano completo ou uma licenciatura pós-Bolonha, sendo que a exigência de qualificação mínima dependerá em concreto de cada curso de formação. Um bom domínio de Inglês (B2) também é obrigatório, já que é o idioma mais usado na interação entre equipas e no acesso à literatura técnica. Não são exigidos quaisquer conhecimentos prévios em tecnologia, pois a formação fornecerá as necessárias bases para a requalificação.
O Programa tem associada uma bolsa de formação, paga pelo IEFP, equivalente ao salário mínimo nacional. Após a conclusão com sucesso da formação, os formandos aprovados pelas empresas serão contratados com um salário mínimo equivalente a 1.200 euros (incluindo subsídio de alimentação).
O processo de seleção para a fase de formação, que agora se inicia, implica a identificação pelos candidatos da área tecnológica que pretende frequentar, seguida da realização de testes psicométricos e de inglês, baseados num portal desenvolvido especificamente para o programa pela AON/The Key Talent.
Para mais informações: www.upskill.pt
O UPskill é uma iniciativa que resulta de uma parceria entre empresas, através da APDC, o IEFP e as Instituições de Ensino Superior, contando com o apoio do Governo. Inserido no “Plano de Ação para a Transição Digital de Portugal”, é considerado essencial para acelerar a transição para o digital das empresas e a requalificação de pessoas para áreas de forte procura.
Na 1ª edição, que se iniciou em 2020, candidataram-se mais de 5.300 pessoas, tendo-se selecionado 430 formandos para 25 ações de formação em 7 localidades, em 6 instituições de ensino superior. Foram contratados mais de 80% dos formandos que concluíram a formação com sucesso. Já na 2ª edição, lançada em outubro de 2021, que decorreu em dois ciclos distintos, foram selecionados cerca de 850 formandos para 50 ações de formação, que se iniciaram em janeiro deste ano em 11 localidades do país, nas instituições de ensino superior aderentes, envolvendo mais de 60 empresas.